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“Nosso Mundo não é o centro das esferas celestes, descendemos de
animais, nossa mente consciente não controla o modo como agimos,
simplesmente nos conta uma história sobre nossas ações”.
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Festival Internacional da NovaDança. Brasília, fevereiro de 2006.
Constituído de três parênteses m,R zEbra dança sobre o medo e o desejo de ser observado, estreitando a construção do movimento do corpo e do vídeo.
A história de m,R zEbra parte de três pontos de investigação:
o corpo cartoon ou corpo página - a pele como superfície para a escrita e o desenho, experimentando possibilidades de animação dessas imagens criadas do encontro entre o movimento do corpo, o movimento da câmera e o movimento contido nos desenhos (analogia às informações das experiências vividas pelo sujeito e que ficam inscritas no corpo e muitas vezes chamamos de memória).
a video-sinestesia - emprestar organicidade e sensibilidade humanos ao movimento da câmera, e vice-versa; experimentar trocas de olhar, de pontos de vista; ampliar a percepção do espaço real e explorar o espaço virtual (capturado, enquadrado, recriado pelo olhar da câmera).
movimento antropomorfo - des-humanizar o corpo humano se apropriando de outras características, criando outros "animais" inclusive por hibridismo ou bricolagem; re-caricaturar as características do universo humano, de animais e seres inanimados. Hi-Tec & Low-teC.
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